quinta-feira, 26 de março de 2009

Perspectivas para os Corredores de Transporte da Zona Franca de Manaus

A Floresta Amazônica tem um papel muito importante no clima e afeta todo o Planeta. Nas últimas décadas, o desmatamento cresceu muito com o avanço da agricultura e pecuária, e está ligado à situação econômica do País.
O Pólo Industrial de Manaus (PIM) é a maior iniciativa do governo brasileiro para diminuir a influência das indústrias no desmatamento, buscando um crescimento sustentável da economia e desenvolvimento social sem a destruição do meio ambiente e tem como objetivo apresentar os aspectos mais importantes do corredor de transporte para o escoamento da carga industrializada e incentivada pelo PIM com destino aos principais centros consumidores no Brasil, desenvolvendo uma economia aliada à proteção ambiental, promovendo melhor integração produtiva e social dessa região ao País.
PIM é um dos mais importantes e modernos complexos industriais da América Latina que abriga cerca de 400 empresas com um alto índice de inovação tecnológica. O pólo emprega 50 mil pessoas em Manaus e mais de 20 milhões no restante do País.
O projeto PIM precisa ser competitivo, e a condição básica para isso a 4 mil km de distância do consumidor é ser muito eficiente na logística. O princípio é bastante simples: um pólo tecnológico no Brasil utiliza a maior parte dos componentes da fabricação, importados dos EUA, Europa e Ásia; e Manaus está na região Norte, assim a grande distância do consumidor é compensada pela maior proximidade dos fornecedores.
Com o objetivo de tornar o PIM viável e sustentável, o governo brasileiro criou um forte pacote de linhas de investimentos favoráveis, condições regulatórias e incentivos fiscais ( até 40% maior que outros grandes Estados).
O principal modo de transporte utilizado para escoar a carga de Manus é o rodo/fluvial, mas há também o transporte fluvial/marítmo/rodoviário que para os próximos anos há uma expectativa de crescimento ainda maior.
Os investimentos em infra-estrutura do governo brasileiro, principalmente em rodovias, deve favorecer a opção rodo/fluvial, mas com um novo corredor diferente do atual. Há indicações para a conclusão da estrada BR319, que mudará o trajeto não só terrestre, mas também o fluvial.
Não existe um conjunto de modais específicos ou um determinado corredor que seja ao mesmo tempo o mais rápido e o de mernor custo, mas mais importante é que eles sejam compostos de forma tática no planejamento de embarque das cargas e estrategicamente no planejamento da composição do modelo estratégico da logística de médio e longo prazo.

Um comentário:

  1. Achei muito interessante a materia pois mostra o quanto a logistica é importante para o nosso país..

    Parabens!!!

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