terça-feira, 7 de abril de 2009

O futuro depende da logística


‘O futuro depende da logística’, diz profissional
Jovem de 20 anos trabalha com a importação de materiais de exames de saúde.
Para ela, sem a logística haverá problemas para transporte e distribuição de materiais.


Arquivo Pessoal
A estudante Ariane Cristina Romualdo, que trabalha com logística há mais de quatro anos (Foto: Arquivo Pessoal)
No segundo ano de logística na Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP), na unidade de Carapicuíba, Ariane Cristina Romualdo, 20 anos, acumula mais de quatro anos de experiência na área. Mesmo com a visão prática, ela diz que o curso faz toda a diferença no trabalho.

Atualmente, a jovem trabalha com importação de materiais de exame, como de ultra-sonografias, mamografias e biópsias. Para ela, “o futuro depende da logística, pois, senão, vamos travar. Seja para a distribuição de alimentos, de sangue, órgãos, computadores”. Confira a entrevista.

G1 – Por que você escolheu logística?
Ariane - Escolhi porque já trabalhava com importação e logística internacional. Um dia, vi na estação de trem o curso da Fatec e percebi que tratava de comércio exterior, de transporte, armazenagem, de tudo com o que eu trabalhava. Foi assim que decidi.

G1 – Como é o curso?
Ariane – O curso tem bastante exatas para calcular área, frete, custo, tempo. Trabalhar com logística nada mais é do que obter o menor custo, o menor prazo. Mas também tem bastante humanas, administração. O curso ensina a trabalhar com as pessoas, a se aperfeiçoar, também há aulas de contabilidade. É um mesclado de exatas e humanas. Nas aulas práticas, visitamos a eclusa de Barra Bonita e o Porto de Santos, por exemplo.

G1 – E você nota que o curso faz diferença no seu trabalho?
Ariane – Sim, primeiro pela instituição, que é bastante reconhecida. Segundo, pela grade curricular. Na empresa, quando comento, as pessoas perguntam dos artigos que estou escrevendo, do conteúdo das aulas.

G1 – Onde você já trabalhou?
Ariane – Trabalhei em três empregos diferentes. O primeiro emprego foi em uma empresa, como menor aprendiz na área de compras. Lá já tive a oportunidade de trabalhar com logística de materiais, chegada, estoque, fábrica, com o cliente. Fiquei dois anos. Depois, um fornecedor me chamou para trabalhar com logística internacional, com cargas de outros países que chegavam de aeroportos, do porto de Santos. Fiquei dois anos e meio. Há um mês estou na área de logística médica.

G1 – Com o que você trabalha atualmente?
Ariane – Trabalho na área de importação de materiais de exames, como ultra-som, mamografia, densitometria, mesas de biópsia. É interessante, porque você vê que vidas dependem do seu trabalho. Pode haver uma pessoa esperando a chegada desses materiais.

G1 – Como é o dia-a-dia no trabalho?
Ariane – Eu trabalho na parte operacional. Fico fechada na sala no computador, no telefone, no e-mail e na internet. Acesso a tudo pela tela. Vejo as companhias áreas, a carga nos armazéns.

G1 – Você pensa em fazer alguma pós-graduação?
Ariane – Pretendo me aprofundar em logística internacional. Tem alguns cursos legais especializados em transporte, que é outra opção. Já estou olhando o futuro. Hoje em dia é muito importante para as empresas ter opções de como sair do caos, sem ficar preso no trânsito, sem aumentar custos.

G1 – Você acha que a área é promissora?
Ariane – Vejo bastante perspectiva de crescimento. Hoje, infelizmente, a profissão não é muito conhecida. Há pessoas que pensam que o trabalho é com lojas. Mas conforme o tempo for passando, o profissional vai ser mais reconhecido. O futuro depende da logística, pois, senão, vamos travar. Seja para a distribuição de alimentos, para sangue, órgãos, computadores.

G1 – Qual o perfil do profissional desejado?
Ariane – A pessoa que pretende trabalhar com logística tem de ser pró-ativa, comunicativa, dinâmica, com visão e vontade de aprender. Tem de ser alguém ativo, que quer ir para frente e não ficar parado.

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